O programa "Mariana Godoy Entrevista" desta sexta-feira (8)
recebeu a jornalista Mirian Dutra, que teve um relacionamento extraconjugal com
o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ao ser questionada sobre um exame de
DNA feito por FHC sem conhecimento de Mirian e que teria dado negativo, a
jornalista afirmou: "Não sei por qual motivo nos Estados Unidos interessou
ele fazer esse exame. Eu nunca vi esse exame de DNA. O advogado também não
recebeu o exame de DNA". Mirian disse que "tentou tudo" para que
ele refizesse o exame: "Independente de qualquer coisa, acho que foi um
assunto de adulto tratado com um menino. Podia ter feito o exame de DNA e ter
dado negativo, mas ele podia ter falado comigo. É um assunto de adulto
isso". Sobre o depoimento na Polícia Federal, que a jornalista prestou
nesta semana, a jornalista disse que foi tudo 'muito cansativo': "Imaginei
que aquilo fosse durar uma, duas horas, mas o delegado estava tentando saber
coisas que eu jamais saberia. Eu estou há 25 anos fora do Brasil e praticamente
não venho ao Brasil. Ele mesmo comprovou isso com minhas entradas de
passaporte. Mas foi muito cansativo. 'Você sabe se o ex-presidente já tinha
alguma pretensão política na época...', isso é pergunta que se faça? Eu lá sei
se ele tinha alguma pretensão política ou não, não sou analista dele. (...) O
inquérito é baseado exclusivamente em notas de jornal de muito tempo, de blogs,
de sites, de bobagens." Sobre a Brasif, Mirian disse que tinha contrato de
exclusividade com a Globo e que "não se lembra": "Se houve este
contrato (com a Brasif), eu sinceramente não lembro", completou a
jornalista, afirmando que tudo era intermediado por uma pessoa de confiança
entre ela e FHC. Questionada se esta pessoa seria Fernando Lemes, Mirian disse
que "não gosta de falar de quem já morreu, quem não pode se
defender". Sobre a 'entrevista' que teria dado afirmando que estava
grávida de um biólogo, e não de FHC, a jornalista disse que foi "armada
pelo diretor da revista Veja, Mario Sergio Conti". A jornalista disse que
não está com medo. "O problema é dele, não é meu. Ele que mandava o
dinheiro (...) As pessoas ficam falando que eu provavelmente ganhei muito
dinheiro, não. O dinheiro era exato para pagar o colégio de um e de
outro", explicou.
09 abril 2016
Reginaldo Monteiro
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