A ida do ex-presidente Lula para o ministério da Casa Civil pode
ter sido condicionada, junto à presidente Dilma Rousseff, à formação de uma
nova equipe no governo federal. Depois de dar as boas-vindas ao ministro Lula,
a presidente Dilma Rousseff pretende anunciar uma reforma ministerial. A ideia
é que haja mudanças nas pastas de Comunicação Social, Esporte, Educação,
Relações Exteriores e na presidência do Banco Central. Alguns nomes da
preferência de Lula já estão sendo cotados, como o retorno de Celso Amorim, que
foi seu ministro das Relações Exteriores, para a mesma pasta. Lula também
deseja trazer de volta o jornalista Franklin Martins para o ministério da
Comunicação Social, no lugar de Edinho Silva, que iria para o Esporte. Há
pressão também pela saída de Aloizio Mercadante da Educação, após citação de
seu nome na delação premiada de Delcídio Amaral. Para seu lugar, iria Ciro
Gomes, do PDT. O ex-presidente tentará ainda fazer com que Henrique Meirelles
presida o Banco Central, substituindo Alexandre Tombini. Meirelles é outro nome
que fez parte do governo Lula. Tombini também já tem dito internamente que se a
entrada de Lula no governo significa uma mudança na política econômica, ele não
desejaria continuar no cargo.
(Brasil247)