26 fevereiro 2016

PEDERNEIRAS: Transporte intermunicipal de estudantes está normalizando

O blog Pederneiras de Fato recebeu na noite de ontem (25), várias mensagens de estudantes universitários que davam conta do retorno à normalidade do transporte intermunicipal. “Voltou, amigo. Não dá para afirmar ainda se 100%. Tá ótimo”, dizia uma delas.  Estamos checando para ver se todos foram contemplados.

Foram vários dias de forte reclamação dos que utilizam esse transporte e da população em geral, especialmente nas redes sociais. A Auto Viação Jauense, empresa que presta o serviço, com a anuência da administração municipal e a conivência do legislativo local – raríssimas exceções de sempre – fez mudanças de forma unilateral em trajetos e pontos de embarque e desembarque, o que causou forte reação contra as medidas, uma vez que muitos estavam sendo deixados distantes dos bairros onde moram, cujos trajetos chegavam a 4 km. Estranhamente, o edital da licitação que a Jauense venceu em janeiro sequer mencionou trajetos e pontos de embarque e desembarque no âmbito do município.

Na noite da última terça-feira (23), enquanto o blog Pederneiras de Fato aguardava o desembarque de estudantes em frente à Volvo, o PederNews TV Web se fazia presente na antiga estação ferroviária, para abordarem os que ali desembarcam. Em ambos os pontos, o que se pode constatar pelas entrevistas foi um sentimento traduzido em indignação e revolta.

O tema tomou a cidade. Enquanto prefeitura e câmara perdiam tempo reunindo para discutir com a empresa o que fazer ao invés de frear o abuso, os pederneirenses repercutiam cada vez mais fortemente o absurdo desrespeito aos estudantes, que custeiam a maior parte do serviço, ao que consta.

A exemplo de pais do Lago dos Paturis, cujos filhos passaram por situação semelhante, a insistência, a resistência e a luta na trincheira levaram os estudantes e todos nós, pederneirenses, a mais uma vitória pela verdade e contra o ato de crueldade administrativa. 

A mensalidade
Uma questão ainda está pendente. Trata-se do valor desembolsado pelos estudantes nas mensalidades pagas diretamente à Jauense.  Enquanto que para vencer a licitação em 2016 ela concedeu desconto de 15% para a prefeitura em relação ao valor do ano passado, para os estudantes foi imposto um aumento de 20%, fazendo com que a fatura fique acima do contratado, o que denominou-se chamar "uma conta que não bate".
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