Bebês fazem caretas, contorcem-se, balbuciam, chutam… Tudo isso são
maneiras de comunicar sensações, sentimentos ou, até mesmo, de dizer que algo
não está bem. A Fundação Maria Souto Vidigal fez uma lista sobre a
linguagem gestual dos bebês.
1. Bater a cabeça no
berço – tudo indica que os bebês fazem isso para se acalmar. Os pais devem
mostrar que essa atitude pode machucá-los e ensinar outra forma de relaxar. Uma
vez ou outra, essa ação não é problema. Mas se a criança faz isso sempre, é
melhor procurar um especialista para entender o que está acontecendo.
2. Puxar as próprias
orelhas – há bebês que dão puxões tão fortes que parece que vão arrancar as
orelhas. Muitos pais acham que a criança está com dor de ouvido. Na verdade ela
está é encantada porque descobriu uma nova parte de seu corpo. No entanto, se
os puxões coincidirem com o nascimento dos primeiros dentes, podem ser sinal de
muito incômodo. Oferecer mordedores adequados ajuda o bebê a aliviar a dor.
3. Punhos cerrados – ficar com as mãos
fechadas é algo comum entre os recém-nascidos, que ainda não desenvolveram
totalmente o cérebro. Abrir e fechar a mão, mexer os dedos são ações que
requerem mais maturidade do sistema nervoso. Por volta de oito semanas, o bebê
já começa a fazer os movimentos. Se os punhos cerrados continuarem por mais
tempo, pode ser sinal de fome ou estresse. Caso a criança mantenha essa conduta
depois dos três meses, vale consultar o pediatra para saber o que está
acontecendo.
4. Chutes ao vento – chutar o ar,
sorrindo, significa que o bebê está contente, animado, cheio de energia. Mas se
ele estiver irritado ou chorando, é bom verificar se a fralda está suja ou se a
barriguinha está com muitos gases. Neste caso, massagem suave pode ajudar.
5. Joelhos
flexionados – talvez o bebê esteja com gases ou com o intestino preso. Se for a
primeira opção, massagem ajuda. No caso da segunda, é bom consultar o pediatra
para saber o que fazer.
6. Costas arqueadas – o bebê está comendo
e joga as costas para trás, chorando ou cuspindo a comida. Pode ser refluxo.
Persistindo o problema, melhor conversar com o especialista. Se o bebê se joga
para trás, mas não está se alimentando, talvez sinta-se desconfortável e
precisa ser melhor acomodado à cadeira ou à superfície onde está sentado.
7. Braços abertos – do nada, o bebê abre
os braços e fica assim por um bom tempo. Ele pode estar dizendo que se sente
inseguro, sem suporte, com medo de cair. Acalme-o, mostrando-lhe que está
protegido. Com informações do Portal EBC.