Beijos à força, puxões no cabelo, passadas de mão e outras investidas
sem consentimento não podem ser encaradas como parte do Carnaval. Com o
objetivo de acabar com o clima de vale-tudo na folia, a Revista AzMina em
parceria com os movimentos #AgoraÉQueSãoElas, Vamos Juntas? e Bloco das
Mulheres Rodadas e com o Catraca Livre lançaram um guia didático com as
diferenças entre "paquerar" e "assediar". A ação faz parte
da campanha #CarnavalSemAssédio. A diretora-executiva da Revista AzMina, Nana
Queiroz, explica que a campanha é um grito por mudança e tem várias frentes,
desde a conscientização virtual até ações no mundo real. “A campanha é uma
parceria entre várias mulheres incríveis de vários grupos e coletivos que cansaram
de ter que passar raiva e medo durante o Carnaval e decidiram agir. Nós não
queremos mais dançar olhando pros lados para ver se alguém vai pegar na nossa
bunda sem permissão”, desabafa. O guia divulgado nas redes sociais mostra que
ações como uma "cantada", uma piadinha machista ou uma puxada no
cabelo são todas assediosas. As ações nas ruas englobam a distribuição de
apitos para denunciar assediadores, grupos de mulheres que vão juntas para os
blocos para protegerem umas as outras e o Bloco das Mulheres Rodadas que, neste
ano, vai tomar as ruas do Rio com uma mensagem pelo fim do assédio na folia.
01 fevereiro 2016
Reginaldo Monteiro
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