12 janeiro 2016

Prestação da faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida poderá ficar mais cara

O ministro da Fazenda Nelson Barbosa afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que o governo pretende revisar as condições de financiamento e o valor do subsídio pago pelo Tesouro no programa Minha Casa, Minha Vida. "Estamos reavaliando as condições do Minha Casa, Minha Vida. Muito provavelmente haverá a revisão das condições de financiamento e de subsídio", explicou. No entanto, Barbosa não quis antecipar detalhes das mudanças já que ainda não foi tomada uma decisão e pode haver mudanças. O aumento das prestações que os beneficiários têm de pagar está também sendo discutido. Os assessores indicam que a última proposta discutida com o setor da construção civil aumentava o valor mínimo das prestações da primeira faixa do programa de R$ 25 para R$ 80, para famílias com renda de até R$ 800,00, e percentuais entre 10% e 20% do ganho mensal quando este ficar entre R$ 800,01 e R$ 1.800,00. A reportagem explica que, na primeira faixa, o Tesouro banca o valor das construções para as empreiteiras e assume o risco de inadimplência. 21,8% dos financiamentos concedidos em março do ano passado estavam nesta faixa. Nesse caso, os calotes são cobertos pelo Tesouro. A publicação refere que setores do governo ligados a movimentos sociais pedem um aumento menor da prestação, isso para evitar desgastar a imagem da presidente Dilma Rousseff.
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