O ex-diretor de internacional da Petrobras Nestor Cerveró
afirmou a investigadores da Lava Jato que a compra do conglomerado de energia
argentino Pérez Companc (PeCom) pela Petrobras, em julho de 2002,
"envolveu uma propina ao governo FHC de US$ 100 milhões". A
informação é do jornal Valor Econômico. Cerveró atribuiu as informações a
diretores da Perez Companc e a Oscar Vicente, executivo argentino que presidia
a empresa na época da aquisição - que custou US$ 1,02 bilhão. A declaração do
ex-diretor foi feita antes que ele assinasse acordo de delação premiada com a
Procuradoria-Geral da República (PGR), firmado em novembro. No entanto, Cerveró
não esclarece quais integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso teriam
recebido propina. Ele informa sobre um suposto suborno aos argentinos, sem
indicar quem o pagou: "Cada diretor da Perez Companc recebeu US$ 1 milhão
como prêmio pela venda da empresa e Oscar Vicente US$ 6 milhões.”
Reginaldo Monteiro

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