O dólar comercial chegou
a subir mais de 2% e atingir o
patamar de R$ 3,57 pela manhã, mas
depois reduziu o ritmo do avanço e fechou em alta de 1,62%, a R$
3,553 na venda nesta segunda-feira (24). É o maior valor de fechamento desde 5
de março de 2003, quando o dólar valia R$ 3,555. Somente neste ano, a moeda
norte-americana já acumula valorização de 33,62% em relação ao real. Investidores
passaram o dia atentos ao mercado chinês. Nesta segunda-feira, a Bolsa da China
fechou em queda de 8,5%, a maior
baixa percentual desde 2007. A queda da Bolsa da China
influenciou o mercado internacional. Bolsas da Ásia e da Europa fecharam em
queda, e o Ibovespa,
principal índice da Bolsa brasileira, chegou
a cair 6,5% durante o dia. O resultado do mercado de ações
chinês recebeu
o apelido de "Segunda-feira Negra". O tombo nesta
segunda-feira dá sequência às sucessivas quedas registradas nas últimas
semanas. Só na semana passada, por exemplo, a Bolsa chinesa acumulou queda de 11,5%. O que tem afetado
o mercado de ações é a preocupação com o desempenho da economia chinesa, que
vem desacelerando, segundo dados recentes, e a falta de medidas pelo governo da
China.
(Bol)