Rachado quanto ao pedido de impeachment da presidente Dilma
Rousseff, o PSDB recuou e agora defende uma ação penal contra as “pedaladas
fiscais” do governo, antes de apresentar o pedido de impeachment ao
Congresso, segundo a colunista Vera
Magalhães. A medida não deve avançar já que o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, já se manifestou pela impossibilidade de processar
Dilma por fatos anteriores ao mandato atual.
Juristas tucanos defenderam cautela do partido, diante da
pressão exercida pelo líder do PSDB na Câmara, o deputado Carlos Sampaio, pelo
impeachment de Dilma. Além do ex-ministro Miguel Reale Jr., advogados Ives
Gandra Martins e José Eduardo Alckmin dizem que base legal é insuficiente para
afastar a presidente: “Trata-se de um processo eminentemente político. O
elemento jurídico vai contar pouco na decisão. O PSDB devia esperar mais um
pouco”, disse Gandra Martins; Alckmin segue na mesma linha: “Já existem
elementos jurídicos, mas talvez seja bom esperar um pouco para ver o que mais aparece”
(Brasil247)