O texto da reforma política está previsto para ser votado nesta
terça-feira (26) na Câmara dos Deputados. A proposta vai diretamente ao
plenário, depois que líderes partidários decidiram nesta segunda (25) não votar o
texto na comissão especial que analisou o tema na Casa. Segundo
o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a decisão de votar a matéria
diretamente no plenário reflete um "sentimento da maioria dos
líderes". Nesta segunda (25), ele afirmou que o relatório que seria votado
na comissão especial, do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), estava "em
dissonância" com a vontade da maioria dos parlamentares, o que, segundo
ele, dificultava "regimentalmente" a aprovação do projeto. O próprio
Cunha já havia
criticado o relatório de Castro em outras
ocasiões. Ele chegou a dizer que “preferível” que o texto não fosse votado do
jeito que estava. A votação feita diretamente no plenário é uma maneira de
facilitar modificações no texto. Caso o relatório de Castro fosse aprovado, os
deputados teriam que rejeitar o texto do relator e aprovar as mudanças
desejadas por meio de destaques (propostas de alteração). Com o projeto sendo
apreciado direto no plenário, os parlamentares poderão votar a proposta ponto a
ponto, sem a necessidade de votar um texto-base.
(G1)