Funcionários dos Correios fazem paralisações, nesta quarta-feira (18),
em pelo menos 6 estados: Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e
São Paulo. Na terça (17), a categoria fez protestos também em Alagoas. Entre as
reivindicações nacionais, está a não privatização da empresa, a manutenção dos
empregos, o aumento de direitos e melhores condições de trabalho. Os sindicatos
também têm pautas específicas para cada região. Em nota, os Correios afirmam que não existem planos de
privatização. A estatal diz que apresentou um projeto de reestruturação
interna, que não possui relação com o capital dos Correios, que permanece 100%
público. Segundo a empresa, o objetivo é "diversificar sua área de
atuação, rentabilizar a estrutura existente e garantir a sustentabilidade da
empresa". Com o início de greve, o Tribunal Superior do Trabalho (TST)
determinou que as duas entidades que representam os trabalhadores – Federação
Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares
(Fentect) e Federação Interestadual de Sindicatos de Trabalhadores dos Correios
(Findect) –, mantenham efetivo mínimo de 80% em cada uma das unidades
localizadas nas bases de atuação. Os grevistas também não podem impedir o livre
trânsito de bens, pessoas e carga postal nas unidades dos Correios.
(G1)