Acorda
cedo, vai para o cursinho, almoça, participa de aulas especiais para quem quer
prestar medicina, vai para casa, continua estudando, janta, dá mais uma lida na
matéria, toma banho e dorme. Essa foi a rotina diária de Bruna Sollitto, por
quatro anos, para finalmente conseguir, neste ano, passar em medicina em uma
universidade pública. Para se classificar em 1º lugar na UFRGS (Universidade
Federal do Rio Grande do Sul), ela deixou de lado baladas, amigos, namoro,
filmes e shows de rock. Adeus, Facebook e WhatsApp. Para não entrar em colapso
diante de uma carga tão intensa de estudos, a jovem de 21 anos buscou refúgio
em um hobby antigo, o desenho. Nos poucos momentos de descanso, pegava um
pedaço de papel e um lápis para rascunhar rostos e personagens. "Gosto de
desenhar. Sempre dava um tempinho. O desenho foi minha válvula de escape",
afirmou a estudante que vive com os pais na Vila Mascote, zona sul de São
Paulo.
(Uol)