Operações policiais simultâneas encerraram por volta das
14h20 desta sexta-feira (horário de Brasília) dois sequestros que estavam em
andamento na França. As ações terminaram com as mortes dos irmãos Said e Cherif
Kouachi, suspeitos do atentado à revista Charlie
Hebdo em Paris, que
faziam um refém em uma fábrica na cidade de Dammartin-en-Goële, cercada por policiais desde o
começo da manhã. Também foi morto Amedy Coulibaly, que mantinha reféns em um mercado judaico em
Vincennes, leste de Paris.
Ele é suspeito de matar uma policial e ferir um funcionário da limpeza em
Montrouge, na periferia ao sul de Paris, na quinta-feira (8). Junto com ele
estava a namorada, Hayat Boumeddiene, que consegiu fugir, segundo a
imprensa francesa. Pelo menos quatro reféns foram mortos, de acordo com a AFP.
Os irmãos Kouachi foram reconhecidos hoje por um motorista que teve
seu carro roubado. Com armamento pesado, eles ficaram entrincheirados com um
refém num pequena gráfica situada em uma zona industrial da cidade de
Dammartin-en-Goële, a vinte quilômetros do aeroporto internacional de Roissy.
Enquanto isso, o sequestrador identificado como Amedy Coulibaly, de 32 anos,
invadiu um mercado judaico na região de Porte de Vincennes, em Paris,junto com a namorada Hayat Boumeddiene, de 26
anos, também suspeita do ataque em Montrouge. A
Praça do Trocadéro, que fica em frente à Torre Eiffel, foi esvaziada. O
presidente Hollande renovou seu apelo à "Unidade Nacional" e chamou
"todos os cidadãos" a comparecer às ruas para a manifestação marcada
este domingo em homenagem às vítimas.
(Yahoo)