A clívia é uma das plantas mais amigas do
jardineiro iniciante: floresce muito, exige poucos cuidados e dá alguns alertas
bem visíveis quando algo não vai bem. Nativa da África do Sul, ela se adaptou
de tal forma ao clima brasileiro que, hoje, está presente por aqui em muitos
parques e praças públicos dada sua baixa necessidade de manutenção e floração
duraroura. Com apenas quatro espécies, o gênero Clivia presta
uma homenagem a Clive da Índia, avô da duquesa de Northumberland, no Reino
Unido, em cujas estufas floresceu pela primeira vez uma dessas exóticas flores.
Semelhante às tulipas, a florada da clívia começa a se abrir no final da
primavera e chega ao clímax no verão, formando pequenos buquês alaranjados
muito duráveis. Em grupo, cria um impressionante efeito ornamental, servindo
como bordadura de canteiros à meia sombra. Prefere clima ameno e solo
úmido, preparado com partes iguais de terra e composto orgânico. Ao regar sua
clívia, evite deixar água parada no “olho” da planta: regas excessivas causam
manchas amarelas nas folhas e podem levar ao apodrecimento das raízes. Em
ambiente sombreado demais, as folhas se partem na vertical e a haste fica longa
e com poucas flores. Se as flores não aparecerem, é sinal de que a planta
recebeu água demais no inverno – estimule o florescimento mantendo-a mais seca
nos meses frios. Quando a haste já tiver alcançado 15 cm, volte com a irrigação
padrão, duas a três vezes por semana. Esse cuidado vai garantir que sua clívia
tenha uma floração perfeita durante muitos anos.
(Band)