O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) descartou na noite desta terça-feira a organização de uma auditoria pela própria Corte no sistema de apuração e totalização do segundo turno das eleições presidenciais, mas atendeu ao pedido do PSDB para liberar documentos relativos à votação. Os ministros passaram mais de duas horas debatendo o tema e apontaram que todos os documentos pleiteados pelo PSDB já são previamente disponibilizados pela legislação e, alguns, inclusive são de acesso público na internet. Não foi admitida, contudo, a organização de uma comissão de análise formada pelos partidos para auditar os documentos. A partir de agora, o PSDB pode, ele mesmo, fazer a auditoria com base nos dados entregues. Para conseguir os documentos, o PSDB deverá arcar com as custas devidas e encaminhar os pedidos para TSE, juntas eleitorais e Tribunais Regionais Eleitorais. "Tudo aquilo que está pedido já foi previamente garantido, com grande antecedência em relação à data das eleições", afirmou Toffoli. A decisão de autorizar a liberação dos documentos ao PSDB e negar a criação de uma comissão foi aprovada por unanimidade na Corte.
(JCnet)