A
prioridade do governo até o final do ano é tirar do papel o Programa de Investimentos
em Logística (PIL) que prevê novas concessões para reformas e construção de
rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos. A presidente Dilma
Rousseff pediu empenho dos ministros e órgãos do governo ligados aos modais
para vencer entraves e fazer o programa deslanchar até o final do ano. O maior dos
obstáculos é colocado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), no caso dos
arrendamentos dos portos. A concessão do bloco 1 de estudos do Programa de
Arrendamos está parado no tribunal. Antes da eleição, integrantes do governo
chegaram a acusar uma motivação política para que os arrendamentos não
ocorressem, já que a ministra Ana Arraes, mãe o candidato do PSB à Presidência
da República, falecido durante a campanha, impôs 19 recomendações sobre o modelo
de arrendamento proposto. O programa é considerado complementar ao Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva e que está em sua terceira versão, o PAC 3. A previsão do governo é de
investimentos privados no total de R$ 213 bilhões, sendo que R$ 52 bilhões são
para ampliação da capacidade de rodovias, R$ 99 bilhões são para reformas e
construção de ferrovias, R$ 54 bilhões são para portos e R$ 8,7 bilhões
destinam-se aos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro e Confins, em Belo
Horizonte, já concedidos.
(Último Segundo)