13 setembro 2014

Polícia Civil prende suspeito de provocar incêndio em casa de torcedora gremista

A Polícia Civil do Rio Grande Sul anunciou no fim da tarde desta sexta-feira que prendeu o suspeito de atear fogo na residência da torcedora gremista Patrícia Moreira. Ele foi encaminhado para o 14º DP de Porto Alegre, onde prestará depoimento sobre o incidente. O órgão confirmou a informação através de seu perfil no Twitter. Às 4h (de Brasília) desta sexta-feira, o Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar o fogo do imóvel, que queimou principalmente o assoalho da habitação. Desde que o episódio de racismo ocorreu, no jogo contra Santos, válido pela Copa do Brasil, a gremista não está morando mais no local, mas sim na casa de familiares. Na semana passada, Patrícia foi à polícia prestar depoimento sobre o caso de injúria racial. Por causa de sua atitude e da atitude de alguns outros torcedores, o Grêmio foi excluído da Copa do Brasil pelo STJD. "A palavra de 'macaco' não foi racismo, foi no calor do jogo, estávamos perdendo. Peço desculpas ao Grêmio, à nação tricolor. Não queria prejudicar o Grêmio. Eu amo o Grêmio. Desculpa, Aranha. Perdão, perdão, perdão, mesmo. Eu não sou racista", limitou-se a dizer a torcedora gremista, que chorou muito e não respondeu perguntas. Quem atendeu à imprensa foi seu advogado. Segundo o profissional, chamar um jogador de "macaco" no estádio não configura racismo. "Falar 'macaco' no contexto do jogo de futebol não á racismo. É apenas um xingamento, como inúmeros outros. A própria mãe dos árbitros vêm sofrendo historicamente com xingamentos", discursou Rossato.
(MSN)
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