06 setembro 2014

Jovens ficam sem o movimento das pernas após vacina: 'Paralisou'

Após apresentarem reação à segunda dose da vacina contra o HPV, duas das 11 adolescentes atendidas no Hospital Municipal de Bertioga, no litoral de São Paulo, continuam internadas na unidade. Elas apresentam sintomas parecidos e não conseguem andar, porque não sentem o movimento das pernas. Acompanhadas pelas mães, as adolescentes Luana e Mariana, de 12  e 13 anos, precisaram retornar ao hospital. As duas haviam sido atendidas anteriormente na unidade entre quarta (3) e quinta-feira (4) e liberadas, mas voltaram a apresentar os mesmos sintomas que tiveram após a aplicação da vacina e ficaram internadas. Luana deu entrada no hospital na noite desta quinta, uma hora depois de ter alta da unidade, e Mariana, na manhã desta sexta-feira (5). Segundo a empregada doméstica Rosália Alves Barros, mãe de Luana, a filha começou a passar mal há dois dias, cerca de uma hora depois de ter tomado a vacina no colégio. Ela, Mariana e as outras meninas que apresentaram os sintomas estudam na mesma escola. “A minha filha estava bem. Ela recebeu a vacina às 12h, e às 13h começou a passar mal na escola. Tremia e sentia uma dor de cabeça muito forte”, conta a mãe, de acordo com o que ouviu de funcionários da unidade escolar que socorreram a menina. No mesmo dia, Luana foi medicada e teve alta. No entanto, os sintomas persistiram no dia seguinte. “Eu estava no trabalho e me ligaram da escola, dizendo que a Luana estava passando mal de novo. Aí eu fiquei preocupada”, relata Rosália. Mais uma vez, a menina foi medicada e liberada, mas quando chegou em casa, passou mal pela terceira vez. “Ela estava deitada no sofá e, de repente, começou a tremedeira, a dor de cabeça e a tontura. E da cintura para baixo, ela paralisou”, diz a mãe.
(G1)
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