Parada dura. As candidaturas à presidência turbinaram as campanhas. Os três principais concorrentes, alem da via-sacra de
viagens pelo país afora, jogam muito fortemente nas redes sociais. Sinal de que dão importância a elas, porque frequentadas por milhões de pessoas diuturnamente. Dilma, Aécio e Campos não
param.
Surpreendeu. A vereadora Durva, que atua mais como servidora da
prefeitura que como parlamentar, resolveu propor uma pérola na última sessão da
câmara: criar no município o “Dia do Prefeito”. Não dá para entender o espírito
da coisa. Soa como se homem público tivesse que ser massageado em função do dever de ofício. Melhor dar uma olhadinha num manual do vereador. Há muitos
deles por ai. Explicam sem qualquer mistério e de forma simples, para que serve um edil.
Política pra que te quero. A convivência familiar, entre amigos e
colegas de trabalho, a busca por recursos públicos que possam melhorar a vida
das pessoas, o preço do que adquirimos no dia a dia, tributos, etc... tudo é ou
depende de política. Não entendi a do vereador William em apelar para que não usem a Santa Casa com fins políticos. A política não é “com” a entidade., mas para
a entidade. Melhorá-la, dar-lhe melhores condições para atuar. E se algo
não vai bem, criticar esse momento também é salutar para que correções ou melhoras
sejam feitas. E é também política, capite?
Procuradoria jurídica. É no mínimo estranho. Os projetos de lei do
prefeito são verdadeiros foguetes quando tramitam na câmara municipal. Nunca
ouvi ou soube que a procuradoria da câmara tivesse sido acionada para emitir
parecer sobre qualquer deles, salvo engano. Entretanto, os de vereadores não
alinhados ao nosso sempre alegre executivo, ao ingressarem na casa, são
encaminhados de imediato para emissão de parecer do procurador jurídico. Significa
que a Comissão de Constituição e Justiça só se importa com os projetos da
oposição, especialmente os de Mauro Soldado. Seria para melhorá-los ou barrá-los
num bate-pronto? Estranho.
A polêmica até o esclarecimento da história da ambulância que o governo
doou à Santa Casa foi quase estafante. Ouvi que a direção da entidade implorava
há 3 anos por ela, já que as que possui estão desgastadas no tempo. A solução
poderia ser simples e estar ao lado: bastava à prefeitura, ao invés de comprar um luxuoso
Ford Fusion, comprar a ambulância e pronto, problema resolvido. Vontade e decisão política por
vezes são assim: anos depois, descobre-se que uma ambulância pode não ser prioridade.
Mas um luxuoso e ostentador veículo, sim. E olha que o atendimento hospitalar
não é feito no Estado ou na União, mas aqui, onde os pederneirenses moram,
utilizam e merecem um atendimento decente no setor hospitalar e de pronto
atendimento.
Foi e está sendo interessante a discussão, no Facebook, na questão
de dar nome de pessoas falecidas a próprios públicos. É o caso do parque
ecológico. O prefeito Camargo pretende mudar a denominação de “Vale do Sol”
para “Giácomo Metódio Bertolini”. Alguém levantou a hipótese de que, no
processo do concurso que escolheu o nome atual, havia um item que proibia expressamente
nome de pessoas. Giácomo era o prefeito à época, portanto promotor do concurso.
Se essa informação procede, vão desdizê-lo
“post mortem”? Com a palavra e para esclarecer, os responsáveis por arquivos públicos e quem por
ventura possua algo consistente a respeito.
Está no pé. O vereador Chapéu está no pé das nomeações feitas na atual
administração. Diz estar conferindo pessoa por pessoa quem verdadeiramente
atua, em que local e horário, fazendo jus ao bom salário ou quem está na base
da “embromation”. Vai sempre bem fiscalizar. Afinal, a prefeitura não é de um
só patrão. O conjunto da população é que paga os servidores. Certinho o nosso
Chapéu.
Matar um leão por dia é fácil. Difícil é desviar das antas.