Para o presidente do PCdoB em São Paulo, o ex-ministro Orlando
Silva, o PT pode ter subestimado a candidatura de Paulo Skaf (PMDB) ao Palácio
dos Bandeirantes. Por isso que a campanha do ex-ministro Alexandre Padilha (PT)
ao governo paulista não teria conseguido formar “a maior aliança da história
petista no Estado” nem atrair um nome do agronegócio para ser vice - duas metas
alardeadas pelo próprio Padilha. O PT confirmou, na terça-feira (1º), o
sindicalista e ex-deputado Nivaldo Santana (PCdoB) como companheiro de chapa do
ex-ministro. A vaga iria para o PR, que preferiu a primeira suplência na
candidatura à reeleição do senador Eduardo Suplicy (PT). Os petistas sugeriam o
deputado Milton Monti (PR) como vice, mas o PCdoB também exigia presença na
chapa. Com a escolha do PR e a pressão do PCdoB, os petistas cederam o posto de
vice a Nivaldo. Dizem que a experiência dele como sindicalista na Sabesp ajuda
no debate sobre a crise hídrica em São Paulo.
(Último Segundo)