O conselheiro do Tribunal
de Contas do Estado de São Paulo Robson Marinho entrou em licença-prêmio a
partir desta quarta-feira (4) e até o próximo dia 13 de junho. De acordo como
gabinete do conselheiro esse é um benefício a que o servidor tem direito e não
tem ligação com o pedido de afastamento proposto à Justiça no último dia 22
pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social. Os
promotores pediram à Justiça o afastamento de Marinho com base em provas que o
Ministério Público obteve no inquérito instaurado em 2008 para apurar o
pagamento de propinas a funcionários públicos por empresas que participaram de
licitações públicas. Segundo o MP,
documentos enviados pelo Tribunal Fédéral de Bellinzona, Tribunal Fédéral
(Suprema Corte) de Lausanne (Suíça) e Tribunal de Grande Instance de Paris
(França) comprovaram o recebimento de valores de origem ilícita por parte de
Robson Marinho. O caso é
analisado pela 13ª Vara da Fazenda Pública da Capital, por onde já tramitam
outras duas ações cautelares propostas em 2009 e 2010.
(G1)