Já existe
entre os fundadores da Rede Sustentabilidade a avaliação de que foi um erro se
juntar ao PSB nas eleições deste ano. A ex-ministra Marina Silva é vice na
chapa do presidenciável Eduardo Campos (PSB). “Há algo muito pior do que
rebeldia, é um ambiente de desanimo”, explica um fundador do grupo. Segundo
ele, a prioridade é conseguir transformar a Rede em um partido político o
quanto antes. No ano passado, o registro foi negado pelo TSE pela falta de
apoios necessários para a homologação. Por enquanto, o grupo só não cogita
desembarcar totalmente da candidatura de Campos por consideração a Marina e aos
colegas que disputam a eleição proporcional. Eles ficariam em uma situação
constrangedora caso os aliados não participassem da campanha. Em São Paulo, a
Rede não deve apoiar a candidatura do tucano Geraldo Alckmin à reeleição, como
farão o PSB e o PPS, outro partido da coligação de Campos. A possibilidade de
entrar em outras campanhas, no entanto, está descartada por enquanto.
(IG)