O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) divulgou
nesta segunda-feira que 122 magistrados - de um total de 10,7 mil juízes -
informaram ter uma união estável homossexual. O
número é o equivalente a 1,1% dos entrevistados. Esta é a primeira vez que o
órgão mapeou informações sobre a magistratura brasileira, dando informações
sobre gênero, estado civil e etnia dos juízes. Apesar dos homens ainda
serem maioria entre os juízes brasileiros, as mulheres ganharam mais espaço. Até
os anos de 1980, elas representavam 21,4% dos magistrados. No ano passado, os
juizados já contavam com 35,9% de mulheres. Segundo
dados do conselho, 87% das juízas afirmam que os concursos para seleção de
magistrados são “imparciais”.
(Band)