A morte
trágica de Ayrton Senna no GP de San Marino de 1994 abriu os olhos da FIA
(Federação Internacional de Automobilismo) com relação à segurança dos pilotos
da Fórmula 1. De 20 anos para cá, foram adotadas diversas medidas que fizeram
com que a categoria não tivesse mais nenhum acidente fatal. Para Alex Dias
Ribeiro, ex-piloto e amigo do tricampeão mundial, seu acidente em Imola “está
salvando a vida de muita gente”. “Foi um marco. Porque depois daquilo a FIA
resolver levar a sério o tema da segurança, que era muito exigido pelos pilotos
e muito pouco atendido. Com a morte do Ayrton Senna todo mundo acordou para
isso e o Bernie Ecclestone deu carta branca ao doutor Sid Watkins”, afirmou
Ribeiro. E as mudanças foram muitas. A começar pelos cockpits: antes o piloto
ficava com toda a cabeça e parte dos ombros para fora do carro. Agora, apenas a
parte superior do capacete está exposta. A chamada “célula de sobrevivência”
ganhou placas de reforços lateral e frontal e é feita de material mais
resistente. A altura dos chassis também é mais alta hoje.
(IG)
0 comments:
Postar um comentário