A enfermeira
aposentada Adir Maria Ferronato planeja montar uma casa de repouso no município
goiano de São João da Aliança, localizado na Chapada dos Veadeiros, a 150 km de
Brasília. Das últimas vezes que deixou Porto Alegre (RS) para ir à capital do
País, Adir teve de enfrentar um dia e meio de viagem de ônibus. Quando
encontrava passagens de avião a um preço “mais acessível” ela fazia o percurso
em pouco mais de duas horas. Neste ano, porém, a enfermeira
passou muito mais vezes pelo terminal rodoviário de Brasília do que pelo
aeroporto internacional Juscelino Kubitschek (JK). Na volta para a capital
gaúcha, conseguiu economizar R$ 1.125. “Não vou jogar meu dinheiro suado ao
vento”, explica. Adir não é a única que teve de
voltar a viajar de ônibus mesmo achando “uma maravilha” a economia de tempo que
os aviões proporcionam. Pela primeira vez em dez anos do governo PT, o
movimento de embarques e desembarques em voos domésticos caiu no primeiro
semestre na comparação com o mesmo período do ano anterior. De 2003 a 2012, o número de passageiros de voos domésticos cresceu
consecutivamente, saltando de 29,363 milhões de pessoas para 84,231 milhões.
Neste ano, ocorreu a primeira freada, com esse número baixando paras 84,126
milhões de passageiros.
(correio.rac)
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