Com a administração municipal que
ai está desde janeiro de 2013, Pederneiras tem tomado conhecimentos de uma
série de fatos que podem caracterizar irregularidades cometidas por agentes públicos. De certa forma, pode-se dizer que se trata da continuidade
do “saco de maldades” iniciado na administração anterior, que decretou o fechamento das atividades administrativas, da saúde, da
educação e da assistência social, dentre outros serviços executados pela
municipalidade.
Neste pouco mais de um ano, podemos
citar as seguintes ocorrências:
Cargos de confiança que, além da
quantidade excessiva, foram e continuam sendo contestados pelo Ministério
Público; a história mal contada envolvendo o episódio nebuloso que foi a
imposição de um fornecedor de bebidas às entidades sociais de Pederneiras por
preço maior que o das distribuidoras regionais, por ocasião da Feira das Nações;
a diferença significativa no estoque de combustíveis no almoxarifado; os
contratos com empresas que constroem prédios públicos quase sempre com atrasos por problemas de toda ordem; a demora em substituir a ECCP no serviço de
transporte circular, mesmo diante da incapacidade da empresa de gerir os
serviços; o rumoroso caso Itabom; o abandono das instalações construídas com
recursos federais na “prainha”; a novela da UPA, que nunca funcionou; os 20
cargos que a prefeitura preencheu sem concurso e sem nomeação; a funcionária
que viajou, mas deixou o livro-ponto assinado pelo período não trabalhado; desvios
de função de servidores; acordo velado em algumas escolas entre diretores e
coordenadores, de modo a que um cubra a ausência do outro durante o expediente, sendo que ambos são pagos por dedicação exclusiva; e os
chamados “perdidos” em conivência, de funcionários e chefes. E por aí vai.
Os presságios levam a um grau
preocupante do ponto de vista da política, da ética e da competência de
administrar. Em se tratando da atual administração pederneirense, é muita
confusão em tão curto espaço de tempo. É bom não brincar de governar, deixando isso para as crianças. Cada um “me dá” vindo de quem governa é custo a ser pago
por nós, o povo.
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