Etanol presente nos drinques eleva a pressão arterial e aumenta o suor; resultado é mais transpiração e, sem cuidado, o resultado pode ser desidratação e desmaio. Se um dia quente, com termômetros acima dos 35 graus, é o pretexto perfeito para um happy-hour regado a muita cerveja, a médica nutróloga Maria Del Rosário, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), joga um balde de água fria nas desculpas recorrentes para beber após o expediente. Segundo ela, bebida alcoólica não mata a sede e muito menos alivia a tensão. “Pelo contrário. O álcool desidrata ainda mais o organismo e, em excesso, ele ‘rouba’ vitaminas do corpo importantes para combater o estresse”, afirma a especialista. A explicação é fisiológica, esclarece Maria Del Rosário. Como a cerveja é metabolizada no fígado, o corpo gasta mais vitaminas do complexo B para concluir este processo. “São estes nutrientes que ajudam o organismo a lidar melhor com o estresse. Quando estão em falta, a tensão, o cansaço e a estafa aumentam”, ensina.
(notíciascabana)
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