Depois de mais de nove anos, dois acusados de participar da chacina de cinco trabalhadores sem-terra em Felisburgo, no Vale do Jequitinhonha (Minas Gerais), foram condenados na madrugada desta quinta-feira (23), a penas que, juntas, somam 205 anos de prisão. Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira e Milton Francisco de Souza foram condenados por um júri popular a penas de 102 anos e seis meses de prisão cada. Os acusados foram julgados por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e incêndio em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), mas vão poder aguardar recurso em liberdade. A chamada Chacina de Felisburgo, segundo maior massacre de sem-terra ocorrido no país, ocorreu em 20 de novembro de 2004, no acampamento Terra Prometida, montado pelo MST na fazenda Nova Alegria. Na ocasião, homens armados invadiram o acampamento atirando e mataram cinco pessoas. O grupo ainda deixou 12 feridos graves e ateou fogo em 27 casas e na escola que funcionava no local.
(Agência Estado)
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