O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela foi enterrado pouco antes das 13h locais (por volta das 9h no Brasil) em Qunu, terra de seus ancestrais, na província de Cabo Oriental, sul do país. Ele morreu no último dia 5. Antes, uma cerimônia de 3h40 em sua memória foi realizada, com a participação da família, líderes políticos e religiosos e celebridades. Por volta de 4.500 pessoas acompanharam o evento no local, uma tenda erguida no meio do lugarejo. Apenas a imprensa estatal sul-africana teve acesso, e transmitiu a cerimônia pela TV para todo o país. Em Qunu, cerca de 500 pessoas seguiram a solenidade debaixo de três tendas montadas sobre um pasto, onde foi erguido um telão. Senhoras de vestido tradicional e lenço na cabeça, que usam apenas a língua local xhosa, deixaram suas casas logo cedo para acompanhar o evento coletivamente. O corpo foi levado pouco antes das 8h do local onde passou a noite para a tenda, ao som de uma salva de 21 tiros de canhão. Ao chegar, foi colocado na frente do palco princípal, próximo da primeira fileira, onde sentaram-se o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, entre Winnie Mandela, ex-muher do líder morto, e Graça Machel, sua viúva. Foram acesas 95 velas, uma para cada ano de sua vida, e uma foto de Mandela sorridente adornava o ambiente.
(Folha)
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