Quarenta e cinco milhões de deficientes físicos em todo o Brasil, 2,8 milhões somente na cidade de São Paulo, segundo o último Censo do IBGE. Embora o número de deficientes na capital paulista seja maior do que a população total de Salvador - a terceira maior cidade do País -, 62% dos hospitais municipais em São Paulo trabalham sem a adaptação necessária para receber esses pacientes. Sob inquérito há dois anos, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) 2, em Pirituba, zona oeste, foi instalado em um imóvel que não se adequou aos deficientes. A rampa para a entrada e o caminho até a unidade não utilizam piso tátil. Nas dependências do prédio - voltado a deficientes mentais -, a passagem impede o uso adequado de cadeira de rodas, segundo relatório da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), ligada à própria prefeitura.
(IG)
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