02 agosto 2013

Empresas suspeitas de operar esquema de 'pirâmide' têm atividades suspensas

Empresas que oferecem dinheiro fácil para quem conseguir captar novos clientes estão na mira da Justiça. Elas ganharam destaque nos últimos meses e chamaram a atenção dos órgãos de defesa do consumidor. Recentemente, a rede TelexFree e o grupo BBom tiveram as atividades suspensas por suspeita de atuar em um esquema de pirâmide financeira. Juntas, as duas teriam mais de 600 mil revendedores no País. Outras quatro empresas - Cidiz, Multiclick, Nnex e Priples - estão sob investigação. A pirâmide financeira é um modelo comercial considerado ilegal porque só é vantajoso quando atrai novos investidores com a promessa de retorno expressivo em pouco tempo. Assim que a captação de "clientes-investidores" torna-se mais difícil, o esquema não tem como cobrir os retornos prometidos e entra em colapso. A TelexFree tem centrais de venda em todos os Estados e o número de revendedores passa de 400 mil no País. Em São Paulo, está em 45 municípios e soma 5 mil vendedores, pessoas que pagaram para fazer parte da rede e agora tentam recuperar o investimento.
(Estadão)
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