30 julho 2013

No júri do Carandiru, perito fala em 'mar de cadáveres'


O primeiro dia do julgamento dos acusados por 73 das 111 mortes no Complexo do Carandiru, em outubro de 1992, começou nessa segunda-feira, 29, com o ex-chefe da Rota coronel Salvador Madia e seu superior na ação, coronel Valter Alves Mendonça, sentados lado a lado, nas duas primeiras cadeiras dos 23 assentos reservados aos réus. Ao todo, serão julgados 26 policiais, mas três não compareceram. Os dois PMs mais graduados na invasão ao 2.º andar do Pavilhão 9 do Carandiru, assim como o resto de sua tropa, permaneceram calados a maior parte da sessão, que começou com duas horas de atraso, depois da escolha dos sete jurados - todos homens, com idade média acima dos 35 anos. Reservados, os PMs tiveram apenas uma reação de indignação no depoimento da única testemunha de acusação ouvida diante dos jurados, o perito Osvaldo Negrini Neto, que vistoriou o local do crime e concluiu que não houve confronto. "Não tive notícias de policiais feridos", disse o perito, no que imediatamente os PMs se mostraram revoltados e a advogada de defesa, Ieda Ribeiro de Souza, se levantou para acalmá-los.
(Estadão)
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