Começou entre 1841 e 1942, quando o
sertanista Manoel dos Santos Simões e seus filhos chegando pelo Rio Tietê. Anos
depois as terras que ocuparam foram registradas como Fazenda Pederneiras. Essas
terras passaram, em seguida, a pertencer ao município de Lençóis Paulista.
Encabeçada pelo Coronel Coimbra, a luta pela emancipação levou à criação do
município de São Sebastião da Alegria em 22 de maio de 1891.
Apenas em 1895, já
município, voltou a denominar-se Pederneiras. E lá se vão 122 anos de
emancipação político-administrativa. O mais recente censo demográfico (2010)
indica que seriamos uma população de 41.497 habitantes.
Apesar da Beleza da história e
de seu valioso patrimônio cultural, Pederneiras tem enfrentado nas últimas
décadas uma disputa política bastante expressiva. Há episódios que vão de
privilégios a problemas gerenciais. O município tem se tornado noticia
constante na imprensa regional e nacional, nem sempre por bons acontecimentos.
Entretanto, o futuro desta terra sempre
dependeu de todos os pederneirenses. O desejo é de que possamos dar a
ele dignos destaques, fazendo valer o respeito dos que no passado nos
proporcionaram chegar até aqui.
O município possui uma história do tamanho de sua
grandeza e importância. Um dos maiores orgulhos é o nosso parque industrial,
com duas vocações que se destacam: mecânica e química. Pederneiras é a capital
mundial do induzido e muito pouco se propaga isso.
O
comércio cresce, o faturamento aumenta e isso é bom para quem aqui reside.
Cada vez mais vemos construções sendo levantadas, trazendo emprego e
investimento para um município que respira um tempo de oportunidades.
Precisamos de mais qualidade de vida.
Isso significa ter o trânsito ordenado com acessibilidade a todas as pessoas; é
segurança aos moradores, saneamento, boas escolas, cidade limpa, praças bem
cuidadas e frequentadas. É ver o povo caminhando mais, circulando
mais. É preservar a vegetação, as águas. É ter saúde com qualidade e ao
alcance de todos, mas de todos mesmo.
O que é mais importante em um
município? Certamente, o seu povo. Seus costumes, sua cultura, sua educação,
sua tenacidade. Os problemas são quase todos parecidos com diversos outros, país
afora. E nem por isso deixamos de nos orgulhar e defender Pederneiras.
Avançamos? Avançamos sim. E muito temos
que alcançar ainda. Seria isso utopia, sonho? Acreditar em sonhos é buscar
torná-los realidade. Mas precisamos saber para onde queremos ir. Nenhum vento
sopra a favor de quem não sabe para onde ir.
“Somos irmão, partes da
mesma flor
Destino do sangue que o
azul irrigou.”
Parabéns Pederneiras!
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