Por dia, dois professores, em média, pedem demissão da Secretaria Municipal de Educação em São Paulo. O secretário municipal de Educação de São Paulo, César Callegari, afirmou que a prefeitura e o governo estadual colocarão medidas para melhorar a situação da categoria em breve. Ele também assume que o dado é preocupante.
"Aparentemente é um número alto. Nós tivemos no ano passado 844 pedidos de desligamento na secretaria", afirma Callegari. De acordo com ele, o objetivo é "entrar em um entendimento com o governo para tentar melhorar a rotina do professor que dá aulas nas redes municipal e estadual". O secretário foi entrevistado no programa Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes, nesta segunda-feira.
Questionado sobre o salário dos profissionais, o secretário afirmou que o valor equivale ao recebido por médicos da capital e região metropolitana. "O salário base de um professor é R$ 4.500, que trabalha 40 horas por semana".
Callegari reconheceu, ainda, que muitos profissionais passam vezes por situações difíceis, tendo que atravessar a cidade entre um período de aulas e outro. Trânsito, atrasos e tempo para a locomoção fazem que com muitos já cheguem cansados na escola onde ensinam.
É por isso, segundo o secretário municipal de Educação, que a ideia é tentar fazer com que esses dois locais sejam perto um do outro. "Numa situação ideal, os professores poderiam optar por dar aulas em tempo integral em uma só rede de ensino, sem prejuízo no salário e nos benefício".
(Band)
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