Após ver ruir sua estratégia de utilizar o julgamento do mensalão para minar as candidaturas do PT em 2012, o PSDB está decidido a não mais se apoiar nos escândalos que envolvam o principal partido adversário para obter ganhos eleitorais.
Para o tucano Edson Aparecido, que coordenou a campanha a prefeito de José Serra (PSDB) em São Paulo — e que assumiu em dezembro a Casa Civil do Estado com o desafio de garantir a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) —, o partido não pode mais contar com os "defeitos dos outros” para ganhar votos.
— Não adianta a gente imaginar que vai ganhar a eleição em cima dos defeitos dos outros. Essa que passou [de 2012] mostrou que essa estratégia não funciona. Tivemos toda essa história do julgamento do mensalão e no final não tepolíticave o impacto que se imaginava na eleição. Isso é um dado concreto que serve de exemplo.
O esforço para colar a imagem da corrupção no PT com base no julgamento do mensalão de fato se mostrou pouco efetivo. Os petistas elegeram 78 prefeitos a mais do que na última eleição e comandarão 628 cidades a partir deste ano. Por sua vez, o PSDB sai menor das urnas em comparação com 2008. Os tucanos elegeram, no ano passado, 691 prefeitos, contra 787 quatro anos atrás.
(R7)
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