24 janeiro 2013

DjAVAN: "Compor é uma necessidade física"


Depois de uma pausa “dolorosa” de quatro anos sem divulgar canções inéditas, Djavan lançou em setembro do ano passado o disco “Rua dos Amores”. O intervalo foi uma escolha do artista, que optou por se dedicar integralmente ao projeto “Ária” - em que é apenas intérprete -,  disponível em duas edições, uma produzida em estúdio, em 2010, e outra gravada ao vivo em abril do ano seguinte. Segundo ele, toda vez que tentava compor, direcionava o trabalho para um disco autoral, o que não era sua pretensão. “Eu tive que tirar um tempo para me dedicar ao ‘Ária’, em que eu queria cantar somente outros compositores”, contou.

Quem acompanha a carreira do músico estranhou a espera depois de “Matizes” (2007). “A última canção que produzi para o ‘Matizes’ foi ‘Adorava Me Ver Como Seu’ e a primeira na volta foi a que fiz para Maria Bethânia, ‘Vive’”, lembrou o artista. Escrita em maio de 2011, "Vive" foi o impulso que Djavan revela sentir quando inicia um processo criativo. “Foi doloroso parar de compor. Não é que seja compulsivo, mas é uma necessidade física. Tive que parar, porque se eu compusesse uma, faria um disco todo em cima disso”, declarou. As outras faixas foram concebidas em junho do mesmo ano e as gravações começaram em novembro. Em “Rua dos Amores”, Djavan assina letras, arranjos, produção do álbum e ainda a direção do show de turnê.
(BN)
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