Quando olhamos para o panorama político deste município, não podemos deixar de apontar o mandato legislativo, ressalvadas raríssimas exceções entre os seus membros, como o grande por algumas sérias instabilidades e turbulências políticas.
Apesar de apelidada como a pior câmara da história de Pederneiras, a maioria dos vereadores não tem se esforçado para tentar mostrar à população que tal não corresponde à verdade, se é que isso seria possível.
Assim, durante quase quatro anos, foram toando decisões que fariam corar de vergonha muitos dos que passaram por aquela casa e cujas fotos estão penduradas no seu corredor, mostrando, imperiosamente, o orgulho na história de Pederneiras.
Sempre numa preocupação maior de agradar-se a si próprios, querendo passar a ideia de serem executivo, muitas vezes deixam de cumprir com a sua função de legislativo e fiscalizador, preferindo barganhar na expectativa de conseguirem umas migalhas de algo que eles pudessem dizer “fui eu que consegui isso”.
O mais recente e grave fato ocorreu na terça-feira (14), quando premeditadamente deixaram de proceder à posse de um suplente de vereador, substituto de um parlamentar cassado pela justiça eleitoral. Preferiram a cadeira vazia em plena sessão plenária a simplesmente chamar o suplente que sentado estava, na primeira fila da galeria, pronto para assumir o cargo. Comprovaram com esse comportamento o estado de apagão político que tomou conta da câmara municipal.
Nestas eleições que se aproximam, a população terá mais atenção nas promessas, ofertas e propostas do trabalho dos candidatos e candidatas que ai estão. Os eleitores devem buscar ter certeza do que é e para que serve uma câmara municipal.
É bom estarmos atentos!
(Editorial do jornal Folha da Terra deste sábado, 18).
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