31 julho 2012

CANDIDATO PAVIO CURTO: Equívoco de consequências danosas

Muitos erros políticos, de grandes e graves consequências, poderiam ser evitados com um pouco mais de paciência, atenção e serenidade. Dentre esses, estão erros desnecessários. É óbvio que todo erro deve ser evitado, porque não há erro necessário. Entretanto, erros se cometem, é humano e inevitável, mais ainda numa campanha.

Há, pois, erros que decorrem de decisões estratégicas, nas quais, as desvantagens do erro são menores do que as vantagens possíveis do acerto. São situações em que o político se arrisca, ousa e, eventualmente, paga o preço, ou recolhe os lucros de sua ousadia.

Existem outros erros, entretanto, que resultam da precipitação, do descuido, da inexperiência e da própria incompetência. Esses erros podem e devem ser evitados. Eles não contém aquele potencial de ganho que o erro numa ação estratégica possui.

Ofender a pessoa errada é um dos mais comuns erros, e de consequências mais danosas. Na atmosfera inquieta e nervosa da campanha podem circular informações não confirmadas, podem transitar boatos e pode-se chegar a conclusões finais sobre pessoas com muita precipitação.

Além disso, poucos políticos adquirem e internalizam a grande lição de que não deve odiar o seu adversário, porque o ódio turba e confunde a mente. O passionalismo tão presente nas campanhas é um dos mais frequentes responsáveis por “erros evitáveis”.

Atacar a pessoa errada, ofender quem nada fez para merecer o agravo é um erro muito grave e de desdobramentos muito maiores do que pode, à primeira vista, parecer. A pessoa atacada torna-se uma vítima.
(política para políticos)
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