Após 34 anos recebendo todo o tipo de resíduo, o lixão de Gramacho - considerado o maior da América Latina - será desativado na sexta-feira (1) sem uma avaliação que aponte o real tamanho da sua contaminação ambiental.
Instalado sobre um mangue às margens da baía de Guanabara e na confluência dos rios Sarapuí e Iguaçu, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), o aterro recebeu ao menos 70 milhões de toneladas de lixo sem qualquer proteção.
Segundo o Inea (Instituto Estadual do Ambiente), não há análises da contaminação e as áreas de mangue ainda necessitam de estudos detalhados para um diagnóstico conclusivo. Somente assim será possível a correta remediação da área.
Antes mesmo de chegar ao lixão, na rua, já é possível ver e sentir a contaminação e a degradação gerada pela destinação inadequada dos resíduos. Porcos, urubus e lixo se misturam aos catadores de materiais recicláveis que tiram dali seu sustento.
(Folha)
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