Se o chamam de "gênio", Moshe Kai Cavalin fica incomodado. No entanto, aos 14 anos, está em dúvida se vai fazer uma pós-graduação em física teórica ou astrofísica, quando se diplomar este ano em Matemática na universidade. Diz que tudo o que faz é, simplesmente, não perder tempo.
Não é que tenha despertado de repente, numa manhã, resolvendo de cara problemas avançados de álgebra com os quais os estudantes que têm o dobro de sua idade quebram a cabeça. Estuda conscientemente desde os dois anos e considerá-lo "gênio" minimiza seu esforço.
"Exatamente", diz Moshe Kai, no café da UCLA (Universidade da Califórnia), onde tem uma bolsa de estudos. "Gênio' é só uma palavra, é como o coeficiente intelectual, é um número criado por pessoas que ignoram todo o restante que forma um individuo".
"O que tento é buscar sabedoria através do conhecimento. E pôr em prática a sabedoria é muito melhor do que ser um gênio", precisou.
Por isso, Moshe Kai escreveu o livro "We Can Do" (Podemos fazer); primeiro em chinês e, depois, em inglês, "para ajudar os pais a estimularem seus filhos".
(Fonte: Band0
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