09 dezembro 2011

Christine Lagarde defende cotas para mulheres



                      Foto: Getty Imagens
A diretora gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, está longe de ser uma francesa típica, apesar do inegável apreço que mantém há décadas pelas bolsas da grife Hermès. Dona de um inglês ofensivo até para os mais poliglotas dos franceses, Lagarde tem mais admiração por Adam Smith do que por Marx, não suporta vinho e acha que seus compatriotas trabalham pouco – ela, que fez quase toda a carreira nos Estados Unidos, é uma crítica ferrenha da jornada de trabalho de 35 horas. Por isso, quando a noite cai nos bistrôs do Quartier Latin, é comum ver os franceses mais empedernidos referindo-se a ela como “l’Américaine”.
Lagarde acha que a meritocracia não é o bastante para que o poder seja dividido de forma mais equânime entre os gêneros. E mais: propõe leis para garantir que mulheres tenham a mesma chance de ascender profissionalmente que os homens. “Quando jovem eu era contra as cotas, mas os avanços estão ocorrendo de forma muito lenta, é preciso fazer alguma coisa”, disse ela em uma entrevista ao jornal britânico Financial Times. “Eu sinceramente acho que nunca deveria haver tanta testosterona em uma sala onde decisões importantes são tomadas”, afirmou a diretora geral do FMI, que, antes de assumir o cargo, foi sabatinada por 25 diretores do Fundo, todos os homens.
(Fonte: IG)
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