09 dezembro 2011

ACADEMIA: Pior discriminação é a da mulher, diz presidenta da SBPC


À frente de uma das mais importantes associações de promoção da ciência no Brasil, a professora Helena Nader sabe que é uma exceção. Para ela, por ser mulher, sua responsabilidade no cargo de presidenta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) é ainda maior. “Meus colegas me deram a honra de estar nessa posição e como poucas mulheres chegaram até aqui, a responsabilidade é maior ainda”, diz.
Professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Helena é a terceira mulher a ocupar o posto máximo da SBPC. Criada em 1948 para difundir a ciência, a associação conta com mais de 6 mil pesquisadores associados. Helena, 64 anos, faz parte do grupo desde que ainda era uma universitária, e cursava ciências biomédicas na Escola Paulista de Medicina, e se apaixonou pelas artes de ensinar e pesquisar. “Se eu tivesse que repetir a minha vida, faria tudo de novo, igualzinho”, garante.
Foto: Divulgação
Terceira mulher a assumir presidência da SBPC, Helena Nader acredita que as mulheres se privam de melhorar a carreira em muitos casos
Doutora em biologia molecular pela Unifesp e pós-doutora pela University of Southern California, dos Estados Unidos, Helena também possui cadeira na Academia Brasileira de Ciências. Atuou como pró-reitora de graduação e de pesquisa da Unifesp e trabalhou como professora visitante em Chicago e Nova York (EUA), Milão e Modena (Itália).
Tanta dedicação ao trabalho, segundo ela, só foi possível graças ao apoio que recebeu do marido e às suas próprias filosofias de vida. “Algumas decisões são de foro íntimo e algumas pessoas não teriam a tranquilidade que eu tive em assumi-las. A mulher é criada dentro de uma filosofia de que é ela quem tem de fazer determinadas coisas”, pondera.
(Fonte: IG)
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