Um juramento é mais que uma palavra empenhada. É a promessa de uma postura assumida perante Deus e os humanos. A ganância e ausência de valores podem conduzir ao esquecimento do que jurou. Ao esquecimento da ética e do ser humano que é o assistido.
Reporto-me novamente ao fato ocorrido na noite de ontem, no pronto socorro de Pederneiras, quando Kátia levou sua sobrinha para ser atendida, visto apresentar um quadro de falta de ar e febre. Ao “sugerir” ao médico plantonista de nome Plínio eventual possibilidade da realização de uma radiografia, teria sido alcunhada de “burra” e “irracional”.
Posso garantir, porque acompanho passo a passo a repercussão desse fato envolvendo um membro da área da saúde (doutor), que muita gente, mas muita gente mesmo está estarrecida e até revoltada.
Talvez o que esteja sendo escrito e dito sobre na cidade nem influencie o comportamento dele. Entretanto, tomara que seja suficiente para que perceba que nem todo mundo aceita tal coisa sem, ao menos, se indignar e manifestar reprovação.
A profissão de médico é das mais respeitadas e respeitáveis. Cuidar da saúde das pessoas, das crianças, dos idosos. Assim, a dedicação competente e respeitosa não pode ser menor do que os compromissos com a moral, a ética, o respeito à condição humana.
Aos bons profissionais o respeito, a admiração e toda a confiança. É nas mãos desses profissionais que entregamos nossos corpos quando adoecidos, esperando sempre um tratamento respeitoso, digno de Hipócrates, o pai da medicina.
Reginaldo Monteiro
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