Em entrevista à rádio CBN nesta
quinta-feira (11), o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) disse que o número de
mortos e desaparecidos durante o período da ditadura militar é comparável ao de
vítimas durante o Carnaval. O candidato ainda ironizou a classificação do
período como "ditadura militar" ao dizer que a imprensa trabalhava
com liberdade. "Comparar o que aconteceu entre 1964 e 1985 a uma ditadura
é o fim da picada. Desapareceram 400. Morreram pessoas em que circunstâncias?
Hoje morre isso no Carnaval e e não se fala nada", disse Bolsonaro. Relatório
da Comissão Nacional da Verdade apontou 434 mortos no período entre 1946 e
1988. Em 2018, 103 pessoas morreram nas estradas no período do Carnaval. Ele
também defendeu aquele que identifica como seu ídolo, o coronel Carlos Alberto
Brilhante Ustra, acusado por familiares de mortos na ditadura, ex-presos
políticos e pelo Ministério Público Federal de crimes como torturas,
assassinatos e desaparições forçadas.
12 outubro 2018
Reginaldo Monteiro
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