21 setembro 2017

EM VOTO PRÓ-TEMER, GILMAR ATACA JANOT: 'Indivíduo sem nenhum caráter'

Nesta quarta-feira (20), o Supremo Tribunal Federal (STF) deu início ao julgamento do pedido, feito pela defesa do presidente da República, Michel Temer, para suspender o envio de denúncia apresentada contra ele à Câmara dos Deputados. O ministro Gilmar Mendes abriu a divergência ao entender que o pedido da defesa deve ser atendido. O ministro votou no sentido de determinar a devolução dos autos à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que se limite a imputação dos atos do presidente aos fatos relativos ao seu mandato, e pela possibilidade de se suspender o envio da acusação à Câmara até a conclusão das investigações sobre a participação de membros do Ministério Público nos fatos narrados em gravação apresentada pelos investigados. Durante sua fala, ele não poupou ataques ao ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A sessão de ontem foi a primeira de Raquel Dodge no cargo. Chegou a dizer que o ex-PGR teria "um desfecho mais glorioso" se tivesse pedido "a sua própria prisão provisória", mas que "ele não teve coragem para isso". "Seria mais digno do que o que ele acabou por fazer nessas tantas trapalhadas", completou. De tanto criticar Janot, a quem chamou de "indivíduo sem nenhum caráter", foi questionado sobre o porquê do alvo, pela ministra Cármen Lúcia, ao que respondeu: "Presidente, só estou fazendo essas menções ao ex-procurador-geral em nome da historicidade, porque minha religião não permite falar mal de mortos", ironizou.
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