19 julho 2017

CRISE NA SAÚDE: Médicos criticam condições do SUS e ministro cobra deles assiduidade

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e os 27 conselhos regionais da categoria entregaram hoje (19) ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, um dossiê de 15 mil páginas sobre as condições de 2.936 unidades de saúde do país. Eles apresentaram também um manifesto para ampliar a visibilidade do que consideram a "falência" e o "abandono dos cidadãos e dos profissionais" do Sistema Único de Saúde (SUS). A ação da entidade ocorre após um comentário feito pelo ministro, na última quinta-feira (13), quando disse: "Vamos parar de fingir que pagamos o médico e o médico fingir que trabalha", conforme reproduzido em uma carta aberta do CFM. O presidente da entidade, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, afirmou que o grupo reivindica condições mínimas para o bom funcionamento dos serviços. A estimativa do CFM é de que 150 milhões de brasileiros dependem unicamente do SUS. "É um momento crítico pelo qual o país atravessa, em todos os segmentos das relações sociais. Recessão econômica, dificuldades políticas, de caráter jurídico. Mas a saúde pública chamou a atenção em particular porque vêm ocorrendo no país, esses tempos, muitas mortes evitáveis. A população não tem acesso nem encontra condições mínimas de atendimento. É preciso que se façam os esforços necessários para preservar esse bem inestimável da saúde, que é indissociável da vida", disse Lima.
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