Depois de facilitar financiamentos à casa própria, a Caixa vai
reformular a linha de crédito para compra de material de construção, o
Construcard. O banco deve anunciar incremento de recursos, taxas menores e
estuda até mesmo permitir que o empréstimo seja usado para financiar o custo
com a mão de obra. As medidas atendem à orientação do presidente em exercício
Michel Temer de liberar as torneiras do crédito para impulsionar a atividade
econômica. A reformulação do Construcard faz parte de uma série de medidas que
a Caixa adotou nos últimos dias para incentivar o setor da construção. Para as
famílias, o banco dobrou o limite de financiamento dos imóveis de R$ 1,5 milhão
para R$ 3 milhões, e aumentou o porcentual que pode ser financiado. Às
construtoras, destinou R$ 10 bilhões ao reabrir uma linha específica e passou a
permitir que as operações sejam fechadas com 80% da execução das obras. As
mudanças entraram em vigor nesta semana. "Queremos estimular as vendas,
aquecer as contratações, animar o setor. Em instância final, é para gerar
emprego e renda", disse o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson
Antônio de Souza. Segundo ele, no primeiro semestre, o desempenho do banco no
financiamento imobiliário ficou aquém do estimado. Com as medidas, a Caixa
espera alcançar a meta de liberar R$ 93 bilhões em 2016. Para o segundo
semestre, ainda restam R$ 54 bilhões, dos quais R$ 38 bilhões são do FGTS. Ao
contratar o financiamento do Construcard, a Caixa envia um cartão (desde o fim
de 2015, com chip) que tem prazo de seis meses para o cliente comprar os
produtos, como tijolos, esquadrias, pisos, telhas e tintas. O crédito pode ser
usado para construir, reformar ou ampliar um imóvel. Nos primeiros seis meses,
o cliente só paga os juros sobre o valor gasto. A partir do sétimo mês, começa
a pagar o empréstimo em até 20 anos, a taxas que variam entre 2,5% e 3,1% ao
mês.
27 julho 2016
Reginaldo Monteiro
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