Sérgio Machado ocupou a presidência da
Transpetro entre 2003 e 2015. Nesta semana, foram divulgados áudios gravados
por ele que comprometem o cenário político e criaram um clima de ainda mais
instabilidade. A opinião de Dilma Rousseff é de que a divulgação dos áudios
comprova a teoria de "golpe" contra ela. O teor das conversas entre
Machado e políticos reforça a ideia de que o impeachment foi uma 'armação'
estratégica para proteger envolvidos na Operação Lava Jato. No entanto, pessoas
próximas a Sérgio Machado não se surpreenderam com o vazamento da conversa que
ele manteve com o ministro licenciado do Planejamento, Romero Jucá, sobre
desdobramentos da Operação Lava Jato. A revista Época destaca que, segundo uma
fonte próxima a Machado, o ex-presidente da Transpreto costumava gravar as
conversas que considerava “delicadas”. Além disso, Sérgio mandava fazer
varreduras em sua sala na estatal para prevenir gravações contra ele ou que
diálogos comprometedores caíssem em mãos erradas. O executivo também tentava
evitar “ouvidos curiosos”, nesse caso a estratégia era aumentar o som da música
clássica para fazer com que a conversa não fosse compreendida.
