04 outubro 2015

Reorganização escolar de Secretaria Estadual de Educação gera conflito

A queda da natalidade e o envelhecimento da população fizeram com que o Brasil reduzisse em 7,2 milhões o número de crianças e adolescentes matriculados no ensino fundamental da rede pública e privada no Brasil nos últimos 14 anos, segundo o Censo Escolar do Ministério da Educação (MEC). O movimento, que se repete no Estado de São Paulo e em Bauru, cada qual em sua medida, levou a Secretaria Estadual de Educação a lançar um estudo para a reorganização da rede, concentrando na mesma unidade alunos da mesma faixa etária. A proposta de “escolas exclusivas”, defendida pelo secretário estadual Herman Voorwald, causa reação entre pais, alunos e professores de unidades que, conforme as prévias do estudo, seriam disponibilizadas para os municípios. Para o governo paulista, trata-se de “novo modelo de escola” que, nesta fase, aumentaria em 30% o número de unidades onde alunos do ensino médio não estudariam mais no mesmo ambiente da criançada do ensino fundamental. Ele sugere que as escolas exclusivas são mais vocacionadas e, por isso, nela os alunos têm melhor desempenho. Para os representantes de professores, supervisores, diretores e pais de alunos, a proposta quebra o vínculo do aluno com sua escola, gera problemas de logística na organização de horários e itinerários para os pais, não resolve as deficiências em relação à qualidade de ensino e, como pano de fundo, é mais uma estratégia para completar a transferência da responsabilidade da educação para as Prefeituras.
(JCnet)
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