03 outubro 2015

Entenda sobre o "Viagra feminino"

Foi aprovado recentemente nos Estados Unidos um medicamento que está sendo chamado de "viagra feminino". A substância ativa chama-se flibanserin e o medicamento será comercializada como Addyi. O produto ainda não tem data para estar disponível no mercado, mas o produto já está causando comoção no Brasil e no mundo. Contudo, alguns especialistas apresentam algumas ressalvas sobre o medicamento: "O desejo feminino é multifatorial, ou seja, não é um único elemento que vai ocasionar a falta de libido", afirma Carmita Abdo, psiquiatra Coordenadora do Programa de Estudos de Sexualidade (ProSex) da Universidade de São Paulo (USP), em entrevista ao Minha Vida. Na prática, isto quer dizer que a ausência de desejo nas mulheres pode não ser de ordem física, mas ser ocasionada por pouca harmonia entre o casal, depressão, estresse, doenças, problemas no trabalho, interferência de outros medicamentos, entre outros. Ainda de acordo com o site, o flibanserin é um antidepressivo que que atua no sistema nervoso central e não periférico, o que significa que ela "vai agir no cérebro e causar uma série de alterações que não são locais, influenciando no comportamento como um todo, inclusive, no comportamento sexual", alerta Carmita. Outra diferença é que "a ação do medicamento vai se dar no desejo, e não precisar dele para se manifestar. Ela age sobre o desejo e não com a presença do desejo", explica. A posologia do remédio é diferente da versão masculina. A especialista revela que a mulher precisa ingerir um comprimido diariamente por cerca de três semanas para que comece a surtir algum efeito, atingindo o ápice de ação, em geral, na quarta ou quinta semana.
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